Sinopse

Durante a festa do Padroeiro de uma Vila, uma família recebe parentes que fogem da violência da cidade. A descoberta do passado entre a Vila e os estrangeiros, logo dão lugar a coisas estranhas que começam a acontecer: uma peste nas lavouras de fumo que não acontecia há anos; corpos mortos encontrados no meio dos canteiros; policiais e drones que invadem a Vila. Tudo isso mistura-se às rezas, aos rituais e às invasões de mascarados que se tornam pitorescos aos olhos dos forasteiros.

Informações técnicas

Pais / estado Brasil / AL

Valor Estimado R$ 1.500.000,00

Empresa produtora

Filmes de Bananola

Assim como tantas outras cidades interioranas do Brasil, Arapiraca teve suas salas de cinema fechadas na década de 1980, acompanhando o fenômeno de extinção dos cinemas de bairro em todo o país. Toda uma geração de cinéfilos se formou conhecendo filmes por vias alternativas como locadoras e a internet. No entanto, a ausência de circuito exibidor não impediu que surgissem realizadores audiovisuais no município, como é o caso de Leandro Alves e Wagno Godez, autores de filmes premiados em diversos festivais nacionais. As políticas de regionalização do governo federal, a exemplo da linha de Arranjos Regionais do FSA, tem possibilitado que realizadores que vivem em cidades do interior sejam inseridos na cadeia produtiva do audiovisual. Assim surgiu a Filmes de Bananola, uma produtora que nasceu da vontade de fazer filmes em Arapiraca, falando de Arapiraca e que busca produzir o primeiro longa-metragem de ficção realizado no agreste de Alagoas. A referida produtora contribui com uma parcela importante para consolidar essa cena. Está coproduzindo Movimento Perpétuo, atualmente em fase de pré-produção, e produzindo o telefilme Os Romeiros de Coutinho, ambos de Leandro Alves, que serão realizados em Arapiraca, e que foram aprovados em editais públicos em parceria com a Ancine, além dos curtas metragem, Guia, de Tarcísio Ferreira, Nós duas de Leandro Alves e Wéllima Kelly e outros projetos com o audiovisual em parceria com o NAVI - Núcleo do Audiovisual de Arapiraca e a produtora Arte Camaleão, como é o caso do Festival de Cinema de Arapiraca e o Estação NAVI que são cursos de formação em audiovisual no interior de Alagoas. A Filmes de Bananola representa um passo essencial para representar o cinema agrestino, feito no interior do Nordeste, construído a partir da identidade da cultura local. E dentro desta trajetória, criando narrativas ficcionais e fantásticas, mesclando e explorando a identidade local e vivências de nosso cotidiano. Bando vem de forma potente contribuir para essa construção.


Produção

Wagno Godez